Kafka - O Antivilacondense

Imagem: I. B. Província (Clicar para ampliar)

Nestas coisas sou como o Idéiafix, o cão do Obelix. O abate de árvores comove-me sempre.
Já não existem praticamente árvores na principal avenida da Póvoa. Passo todos os dias pela Mouzinho a pé ou de carro. É impressionante a luz e a largueza que se abateram sobre a Mouzinho.
Conheço várias pessoas que trabalham e moram nesta avenida. Não gostaria de dizer isto, mas o sentimento geral é de contentamento. Olham para mim com ar de estar a olhar para um anormal, quando digo “ainda vão sentir falta das árvores”. Querem lá saber! Passado o "desfloramento" querem é que as obras avancem e acabem o mais rápido possível!
Pois é, acabou a avenida mais fresquinha da Póvoa no verão, buá búa buááááá buáááááááááá (desculpem o choro, é o cão que há em mim!), pois… mas ficou um mistério neste abate. Uma pequena jovem árvore que resistiu.
E hoje ao entrar na Mouzinho pela marginal… pareceu-me tudo isto... estranhamente poético.