terça-feira, agosto 30, 2005 

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2005

De 2 a 9 de Outubro
A Candidatura de Kafka à Presidência
Da Câmara Municipal de Vila do Conde
Vai a votos


AQUI, NESTE BLOG


Vote na lista da sua cor política

 

Pormenores sobre os cartazes dos partidos

Maioritários de Vila do Conde

1º Uma luta de camisados. É o que apetece dizer dos novos cartazes. O branco mais branco. A minha camisa é maior do que a tua. A minha é mais branca do que a tua.

2º Uma luta entre o Nascente e o Poente. Mário Almeida percebeu o que a Coligação ainda não percebeu. Que O futuro com novos horizontes é virado a Nascente com uma vista aérea partindo da cidade de Vila do Conde para o Concelho.
O que Coligação ainda não percebeu é que Sentir Vila do Conde tendo como pano de fundo o mar, ou seja o Poente, diz muito pouco às novas gerações e ao Concelho. Mas não aos nostálgicos. Como eu.

3º O bigode de António Maciel. Pois é! O novo cartaz da Coligação "Sentir Vila do Conde" com a dupla Santos Cruz / António Maciel traz essa novidade imprevista. Santos Cruz devia saber um pouco sobre as teorias dos buracos negros. Eis como é possível criar um cartaz em que a figura que está em segundo plano consegue sobressair da primeira. Eis como um bigode, magnificamente podado e abrilhantado, consegue direccionar o nosso olhar e fulminar toda a mensagem à volta.
Em homenagem ao bigode do sempre simpático António Maciel, aqui fica uma foto de família, naturalmente exagerada.



domingo, agosto 28, 2005 

KAFKA

ANTIVILACONDENSE DE GEMA

CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL

DE VILA DO CONDE

sábado, agosto 27, 2005 

Álvaro Cunhal, Santos Cruz, Eugénio de Andrade

José Miguel Júdice, antigo bastonário da Ordem dos Advogados, comentou a propósito da coincidência das mortes de Álvaro Cunhal, Vasco Gonçalves e Eugénio de Andrade, e da importância histórica das suas obras, que o mais certo era que daqui a 2 séculos os portugueses falassem não do primeiro, muito menos do segundo, mas do terceiro.
Estou em crer que daqui a 2 séculos, quando os vilacondenses olharem para trás e para as figuras locais deste tempo, o mais certo é falarem de Ramalho. Por enquanto a sua vida e a sua obra poética decorrem no outro lado da lua…

quinta-feira, agosto 25, 2005 

Kafka - Um antivilacondense atipico

Partirei para Innisfree,
E aí uma cabana edificarei, Uma cabana de argila e Canas:
Plantarei nove renques de Feijão e haverá uma Colmeia,
E solitário entre o rumor Das abelhas viverei.

Alguma paz desfrutarei, Porque como lenta gota é a Paz,
Desprendendo-se dos véus Da manhã até ao lugar onde O grilo canta;
Eis aí a meia-noite de Esplendor, o meio-dia de fulgurante púrpura,
E uma plenitude de asas cantantes o entardecer.

Ergo-me e vou, parto com a noite, parto com o dia,
Oiço as águas do lago, o seu murmúrio junto à costa;
Seja pelos caminhos, seja pelas sombrias ruas,
Oiço esse murmúrio no mais fundo do coração.

W. B. Yeats

quarta-feira, agosto 24, 2005 

Cartazes de verão para as autárquicas


SENTIR
VILA DO CONDE




Women
in
Love


terça-feira, agosto 23, 2005 

Cartazes de verão para as autárquicas

SERRAZ, FERRAZ, BERRAZ... BERRA BERRA


Os primeiros a saltar
do barco são os ratos...


Vila do Conde

 

CAMPANHA DE VERÃO

Comics Continnum - Versão 2005 - Vila do Conde

IMPLANTE UM...





MORRA DE RISO
EM OUTUBRO

domingo, agosto 21, 2005 

Cartazes de verão para as autárquicas

PRAZER DE VIVER

em Vila do Conde




sábado, agosto 20, 2005 

Cartazes de verão para as autárquicas

Morra o comboio, Viva o metro

100 DIAS PARA DEZEMBRO

- O senhor descarrilou Sr. Presidente!

- Metro em Setembro?

 

Campanha de verão - Gaste com moderação

VOTE COM MODERAÇÃO


PAGUE EM OUTUBRO

Vila do Conde

quinta-feira, agosto 18, 2005 

CAMPANHA DE VERÃO - COMPRE AGORA


PAGUE EM OUTUBRO

Vila do Conde

quarta-feira, agosto 17, 2005 

- Quando é que esta gente toda vai toda embora?

Kafka. Um antivilacondense à espera que o verão acabe.

 

BE Vila do Conde - One Man Show conseguiu

Armando, o verdadeiro one man show da vida politica em Vila do Conde conseguiu entregar no tribunal a lista de candidatos do BE à Câmara Municipal de Vila do Conde.

O representante desta força politica, conseguiu captar in extremis os apoios necessários do seu eleitorado local tão rápido a manifestar adesão cívica como a fugir da intervenção politica.

É a seguinte a lista de nomes:

terça-feira, agosto 16, 2005 

Vila do Conde - PS com seis caras novas


Foi apresentada esta terça - feira, a lista dos candidatos do PS à Câmara Municipal de Vila do Conde.
De baixo para cima, a foto de família dos candidatos que acompanham Mário Almeida: Pacheco Ferreira (2), Elisa Ferraz (3), António Caetano (4), Vitor Costa (5), Sara Lobão (6), Santos Ferreira (7), Renata Martins (8) e Mario Reis (9). Surpresa ou não ficaram de fora Abel Maia e J. M. Laranja.

segunda-feira, agosto 15, 2005 

Listas Vila do Conde - O tempo urge para o BE


- Este não quer, aquele não quer, aquele ficou de ver...

 

Não engula


"Os ambientalistas da Quercus alertaram ontem para a degradação da qualidade da água nas praias portuguesas, enunciando 7 zonas balneares que este ano apresentam má qualidade e 14 que obtiveram pelo menos uma análise má." (Público 15.08.05)
De entre as praias que apresentam uma ou mais análises más, o estudo refere a praia da frente urbana - norte em Vila do Conde.
Já sabe. Se frequenta aquela praia, para além da toalha, leve também uma fita adesiva...

domingo, agosto 14, 2005 

"Os cromos estão de volta"

Da direita para a extrema direita: P. B. Marques (Culatra), M. Paiva (Rato), Santos Cruz (Tone), Afonso Ferreira (Bino).

Resumo da Coligação: A quadrilha mais famosa de Vila do Conde está de volta. Miguel Paiva descobre o mapa de um tesouro que vai levá-los definitivamente à conquista...

 

O Padrinho

De baixo para cima: P.S. (Gatinho), Mário Almeida (Padrinho).

Resumo: 25 anos é uma vida. Agora retirado na sua nova casa em Vilar do Pinheiro (O Vilacondense)... vê ainda longe o dia em que poderá assistir ao seu próprio funeral...

 

O Afilhado

«Hoje falamos do "afilhado", figura sempre presente na vida política, empresarial, académica e outros sectores da vida económica. Não falamos do filho do patrão pois neste caso está perfeitamente definido o estatuto e é completamente escusado reclamar dos privilégios que ele possa ter. O rapaz é o filho do chefe e acabou-se! Em relação ao "afilhado" a coisa muda porque ele é normalmente apresentado como um novo quadro na empresa, alguém de quem não se conhece nem passado nem habilitações. Mas como sempre dá-se o beneficio da dúvida a tão ilustre desconhecido que parece ter subido "a pulso", apertando as mãos de tanto chefe exigente e sorrindo, sorrindo sempre. Os problemas começam umas semanas depois quando o rapaz ( também existe a versão feminina) demostra ser um zero , um medíocre, um "cromo" da pior espécie. O trabalho nunca é feito por ele, para além de criar situações de falta e embaraço que os colegas têm de resolver. Passeia-se sempre perfumado, com ar de quem saiu do banho, passa a vida ao telemóvel namorando a Alzira e os outros transpirando pois não têm "padrinho". Este incompetente autorizado, tem o mau hábito de "vampirizar" o trabalho alheio e de recolher os louros de um sucesso e esforço que nunca é dele.
Outra versão é a do coitadinho, sempre cansado e deprimido, no trabalho, convencendo desta forma os colegas a trabalharem o dobro por ele. O atestado médico, o não levantar ondas, o encostar-se aos outros, disfarça a sua tendência inata para parasitar. Se um colega se mostra prestável agarra-se a ele como carraça e até o outro se fartar viverá feliz à sua custa. É comum afastar-se da vítima fingindo-se magoado com a falta de espirito solidário da mesma.
O "afilhado" é um instável e dificilmente aguenta uma bronca do chefe. Quando tal acontece, faz um ar contrafeito, simula uma demissão, faz uma birra, esboça um "beiço de bébé chorão" e convence o "padrinho" de que é um incompreendido. A crise resolve-se, é promovido e recebe um aumento. Para ele o horário de trabalho é "elástico", chega tarde e é sempre o primeiro a sair das reuniões olhando o relógio e queixando-se do quanto ainda tem que fazer. A sua mediocridade disfarça-a com uma gravata ao pescoço, um sorriso idiota nos lábios, três frases decoradas da revista empresarial, dois mestrados tirados numa universidade que ninguém conhece e um "ar de sedutor" que se não fosse pelo fato escuro e os óculos à intelectual, poderia ter sido extraído de uma novela venezuelana. O que irrita neste personagem é a sua simulação quase perfeita de que os problemas estão no mundo que o rodeia e não nele. Enquanto "trabalha" é comum vê-lo em frente ao computador jogando algo, cortando as unhas segurando o telefone com o ombro, enquanto tira as medidas a uma empregada da empresa que passa naquele momento. Ser "afilhado" é duro, o "padrinho "tem sempre razão, qualquer discordância com os métodos deste devem ser imediatamente comunicados por este espião a soldo que não hesita em "espetar a faca" nas costas de um colega para se tornar agradável. O "afilhado" não passa de apêndice do chefe, respira, caminha, fala, mas só a aerofagia é dele. Ele e o "lambe -botas" são os seres mais "rasteiros" neste jogo "profissional". O "afilhado", e ainda por cima medíocre, é um ser insubstituível em qualquer grande grupo de trabalho. Este "improfissional" faz cera como ninguém, puxa o lustro como ninguém, parasita como nenhum outro. Se o virem fazer algo, desconfiem, deve estar a querer convencer-vos de que vale a pena a sua companhia.»

Carlos Adaixo (Terras da Beira: 27/04/2000)