SPEAKERS' CORNER - O meu amigo Web, que está a estudar na Noruega e tem um excelente blog chamado
O Abominável Homem das Neves, perguntou-me através de um comentário ao post “Prazeres do diabo (1)” se o Mc Donald's de Whitehall onde degustei o meu almoço de sábado vinha referenciado no Guia Michelin. Bom, sobre isso e sobre o meu guia prefiro guardar segredo mas quanto à visita que efectuei este domingo ao famoso Speakers' Corner no Hyde Park e que aconselho a todos os que forem a Londres, o meu outro guia de sobrevivência, o “Guia American Express”, faz a seguinte referência:
“ Uma lei de 1872 legalizou o acto de falar em público sobre qualquer assunto. Desde então, este canto do Jardim de Hyde Park tornou-se o ponto de encontro de oradores e de muitos excêntricos. Vale a pena passar algum tempo aqui no domingo: oradores de minorias e de partidos políticos de um só filiado revelam os seus planos para melhorar a Humanidade enquanto são interrompidos pelos espectadores sem piedade.”
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Aquele encosto contra o candeeiro do outro lado da “cancela” enquanto com uma calma verborreia, insultava americanos e ingleses por causa da guerra do Iraque, e aquele senhor à frente (companheiro de jornada) de sapatilhas, guarda –chuva arco –iris, cascol, e um copo de whisky na mão, fizeram-me ganhar o dia.
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(Clicar nas imagens para aumentá-las) "- GOD LOVES YOU AND WANTS YOU TO EXPERIENCE HIS PEACE AND ENJOY A FULL AND ETERNAL LIFE!..."
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"- A vida e o mundo seriam maravilhosos se as Nações Unidas tomassem conta disto!..."
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Eis uma discussão cartesiana que não faltou no Speakers' Corner. Foram 20 minutos em que o orador e um espectador discutiram e filosofaram sobre o “Tempo”.
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(Clicar nas imagens para aumentá-las) Este foi um dos momentos mais inesperados no Speakers' Corner e dos mais magnéticos. Um auto-intitulado Imã que palavreava contra a desordem das religiões, do mundo e do Ocidente, mas que teve a particularidade de conquistar a plateia e o riso no Speakers' Corner, quando sugeriu à então distante plateia que se aproximasse dele sem receio de uma explosão suicida.