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terça-feira, junho 19, 2007 

CRÓNICAS “AMESTERDIANAS” (3)

Bicicletas, bicicletas, bicicletas. Centenas de milhar de bicicletas. Em Amesterdão não há trânsito congestionado nem arrumadores de carros. Como é que este povo podia ter gente obesa. Os papás e as mamãs de Portugal que vão levar os filhinhos à escola ou à creche, ficariam corados se vissem os holandeses a fazerem o mesmo, mas de bicicleta. Eu pelo menos fiquei corado enquanto trabalhador, por ver os holandeses atravessarem pequenas ou grandes extensões de Amesterdão, de bicicleta, em direcção ao seu local de trabalho.
Ou por ver os jovens irem para a escola ou para a noite de bicicleta.
Impressionante, o uso e o sentido prático que os holandeses dão à bicicleta. Sem distinção de classe e de idade. Ao sol e à Chuva.

Hum… que prazer era sentir o rasto que ficava do Chanel nº 5 quando passava uma bicicleta mais “distinta”…

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Já por lá andei e não fiquei nada cliente. Das bicicletas. Que são uma ameaça a espíritos mais meridionais. Corre-se o risco de ser atropelado em qualquer rua ou esquina. Também, porque não se imagina que há, sempre, uma faixa para as bicicletas. Que muitas vezes se confunde com as passadeiras para peões. Daí que estar a fotografar um edifício e ser simultaneamente atropelado ou, no mínimo, insultado, seja um permanente e indesejado souvenir. Depois, os holandeses não "andam" de bicicleta. Eles sprintam ante qualquer obstáculo, seja peão, ou carro. O que também é um ensinamento para nós que, por cá, na estrada, consideramos que o ciclista "não existe".

:-) Não cheguei a ser atropelado mas tenho de concordar que tinha de andar com o "radar". É um tipo de concentração que ninguém está habituado... por falar nisso, será que os ciclistas holandeses tem seguros contra terceiros?:-)
E será que haverá multas para aqueles ciclistas que vêem a falar ao telemóvel, como eu vi muitos, ou a passear o cão com uma mão no volante e outro na trela?:-)

Conheço uma pessoa que descobriu na Holanda o quão difícil era voltar a casa de bicicleta depois de ter saído à noite e bebido uns copos valentes. Mas tudo se aprende.
P.S.: A conduzir um carro é bem mais díficil, e bem mais perigoso.

E eu a pensar que me ias trazer uma reportagem sobre a Red Light District...

:-) tem calma. Fica para amanhã

Sempre pensei que fosse o primeiro de todos. Bastava virar à esquerda logo à saida da Central Station... Logo à esquerda, que gostas tanto!
;-)

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