« Home | A GRANDE COMPETIÇÃO INTESTINAL DO SEC. XXI » | VILA DO CONDE » | BLOGOSFERA » | ABRE HOJE COM RECADO AO GOVERNO » | BUNTE REPUBLIK » | BLOGOSFERA VILACONDENSE » | BOLETIM CLÍNICO DE KAFKA » | CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE » | VILA DO CONDE » | BLOGOSFERA VILACONDENSE » 

terça-feira, setembro 26, 2006 

SPEAKERS' CORNER

O Antivilacondense feito pelos
leitores: Cristin@



"CATS"
- Na quarta-feira passada, com bilhete já comprado no início do mês, lá fui eu, com um grupo de amigos, ver o tão badalado musical “Cats”.

Os musicais não me seduzem particularmente… nem os gatos (sinto que há por aqui um gato snob a olhar-me de soslaio). Mas tendo em conta que este é “o espectáculo que mudou a face dos musicais modernos” e acontecia mesmo aqui “ao pé da porta” (não, ainda não foi no Cine-Teatro Neiva), também fui ao Coliseu.

Sem estar lotada, a sala estava praticamente cheia… Eu, sentada no balcão popular, ao centro do palco, começava a sentir o cansaço do longo e exausto dia de trabalho, esperando, no entanto, que os “gatos” fossem capazes de en”gatar” a minha atenção ao espectáculo.

Passavam já alguns minutos das 21horas e 30minutos quando as luzes da sala se apagaram e foi nessa altura que outras luzes ficaram mais fortes…as da mesa de mistura de luz e som, entre nós e o palco. Comecei a achar que aqueles lugares não tinham sido tão boa escolha assim… Mas o espectáculo decorria e era melhor tirar partido dos 35€ pagos pelo bilhete…

As legendas obrigavam-nos a olhar para “cima”, quando tudo acontecia “em baixo”… Os “gatos” foram-se sucedendo uns aos outros, cantando e dançando…mas não me deslumbrando.

Talvez o cansaço tenha influenciado a minha predisposição para assistir a um musical com cerca de duas horas e meia, mas julgo que não terá sido apenas isso. Mesmo com toda a produção, com excelentes cantores e bailarinos, toda aquela “gataria” torna-se um pouco maçadora. Confesso que nem o momento “Memory” me seduziu.

No site do Coliseu de Lisboa pode ler-se “um espectáculo mágico para ver, rever e sonhar...” “Ver”- está visto, “rever”- não me parece, “sonhar”- naquele momento a única coisa com que eu sonhava era com a possibilidade de regressar a casa…

Embora aprimeira parte apenas fosse para apresentar as personagens podemos dizer que no seu conjunto foi bonita...

gostei

Enviar um comentário