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segunda-feira, junho 05, 2006 

MARGINAL: UM (BR)ÁS DE TRUNFO?

Os sociais-democratas de Vila do Conde começam a tirar dividendos do final das obras da marginal de Vila do Conde e da polémica que se instalou. Na passada sexta-feira, envergando camisolas negras, procederam ao baptismo da Av. do Brasil como “Av. Maré Negra”, numa alusão ao excessivo tom de alcatrão da marginal de Vila do Conde. Não sei se os sociais-democratas já perceberam que a nova marginal é já uma questão de lume brando. Quem já percebeu que o resultado final da nova marginal não agradou a boa parte dos vilacondenses, esse, foi Mário Almeida. Fossem as eleições autárquicas de há 9 meses em Outubro próximo e talvez Mário Almeida pagasse alguma factura. Duvido que perdesse as eleições.
O que vai acontecer daqui para a frente, é que os vilacondenses vão interiorizar a obra como interiorizam apaticamente todos os problemas insolúveis deste concelho. Alguém comentava comigo, que o que a oposição devia fazer agora, era continuar a apostar na descredibilização da obra. Trabalhar um processo de interiorização colectiva de que esta marginal ficou aquém do esperado e sonhado. Essa sim, seria a grande vitória da oposição.
(Querem uma ideia do meu amigo? Coloquem à entrada de Vila do Conde, um cartaz perguntando aos vilacondenses se era esta a marginal que queriam. Os vilacondenses entendiam o resto.)

De facto, penso que não será necessário a oposição se esforçar para desacreditar a oba efectuada. Qualquer pessoa civilizada, com o mínimo de bom senso tem consciencia de como a obra foi de encontro às expectativas dos vilacondenses!!! Ainda me custa a crer que se tenha gasto tanto dinheiro em alcatrão, tinta branca e candeeiros...
Mas atenção, ainda vão gastar mais... o Mário Almeida já se apercebeu das críticas negativas que a obra tem recebido, e já respondeu, dizendo que afinal a obra ainda não estava terminada e que os aspectos negativos apontados seriam alterados...Comentários para quê?

Realmente é uma tristeza gastar-se tanto dinheiro para um arquiteto fazer aquela bodegada.
Para fazer aquilo até eu fazia melhor

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